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vou ali e já volto, segura meu lugar!

19 de out. de 2010

Somos o que podemos ser ou somos o que podem ver?

 Eu não quero parecer triste, nem sozinha. Não quero fazer cena, nem chamar atenção. Eu só quero que você veja que sou além daquilo que você consegue ver. Muitas das vezes sua miopia atrapalha o nosso encontro, a nossa amizade e facilita nosso afronto.
 Se seu olho é fraco, tente fazer forte o seu cérebro e mais que ele o seu coração. Seja flexível para ver que eu não sou igual a você, mesmo assim a gente pode se entender.
 Confesso que me entender é difícil é uma questão de convivência, não de poucas horas semanais, mas de horas “vidais”.
 Se você não participa da minha vida não me julgue por suas abstrações , pense primeiro em como você está para depois falar como eu devo ser.
 Você pode estar certo na maioria das vezes em dizer que sou isso ou aquilo, mas pode ter certeza que seu maior erro é fazer com que os outros acreditem na sua verdade fantasiada e na sua simpatia maravilhada porque em algum nascer ou pôr do sol poderá vir junto uma chuva e lavar a sua cara imunda.
 A falsidade é uma boa coisa má, ela ajuda as pessoas a se relacionarem, uma relação canibal, mas o problema é do mais fraco que não consegue reagir. As pessoas já se acostumaram com a falsidade é como se fosse um cão qualquer que você vê diariamente pelas ruas, você provavelmente não o levará pra sua casa, mas o alimentará. Assim funciona com a falsidade, ela nunca está no seu lar ou em você, mas você sempre a alimenta de alguma forma camuflada seja em você mesmo ou em outra pessoa.
 O problema é que as pessoas aceitam às vezes porque não sabem quando há falsidade ou quem é falso. Mas eu acho que o maior problema é que elas sabem, mas não querem agredir seu estado de “boa convivência”. “Eu aceito você ser gentil perto de mim e daqueles que você precisa agradar, e quando estiver longe, não se preocupe saberemos que a promiscuidade é de sua natureza, afinal precisamos sobreviver”.
 Eu não sou o exemplo certo ou o errado, não existe essa definição. Eu sou o que eu faço todos os dias desde quando me levanto até quando me deito e não se esqueça que você não está presente em todas as lacunas dessas etapas e por isso você não pode tentar me entender só pelo modo como me viu ao tomar café. Posso falar coisas certas de formas erradas, posso dizer coisas erradas querendo dizer certas, posso fazer algo certo na hora errada, posso estar errando querendo fazer certo, posso muitas coisas e posso nada. Posso dizer o que quiser e você entender como quer. Mas entenda as palavras como elas saíram de minha boca e não como sua imaginação fértil as proliferaram. Tente ser menos ator. Tente ser menos favorável a tudo. Tente ser menos medroso. Tente ser mais pensativo. Tente ser mais corajoso. Tente mostrar sua opiniões diferentes. Tente ser inteligente.

Posso ser o quiser, só não posso me tornar igual a você.

16 de out. de 2009

Um mar de dinheiro e ninguém sabe nadar

"Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, digo ao povo que o pré-sal será explorado até o último barril".



  Penso que o próximo discurso do Lula será apoiado nas fortes e promíscuas palavras de D.Pedro, uma vez que diante reservas calculadas em torno dos 100 bilhões de barris de petróleo, somente um palavrório ufano-nacionalista para acalmar ou devo dizer acentuar o frenesi vivido ultimamente pelos políticos desse país.
  Não é à toa que Lula enche o peito ao falar da bacia de Tupi, da mesma forma que não é à toa que o setor petroleiro é o predador das cadeias produtivas da economia brasileira.
  Antes de tudo o pré-sal já funciona como palanque e ao mesmo tempo como proposta eleitoral.
  Emocionada, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, despejou lágrimas enquanto dizia que "o pré-sal abrirá as portas da felecidade material e espiritual para os brasileiros proporcionando mais casas, mais comida e mais saúde." É tolerável as lágrimas da família crocodylidae. O que não é tolerável é o delírio na terra dos búfalos em razão da riqueza marítima.
  Não se sabe mais se pré-sal é problema ou solução e o governo ainda impõe prazos incabíveis para o Congresso definir as medidas de tamanha complexidade, como se em três meses 600 bilhões de dólares estivessem a nossa mercê e no movimentar das pálpebras houvesse equipamentos prontos para explorar o óleo a mais de 5000 metros de profundidade. Mesmo assim o cenário é otimista dentro do limite, e a estimativa de até 35 dólares o preço do barril contribui para essa visão; Mas todo o petróleo descoberto no 'fundo do poço' se não retirado de lá não serve para nada - é nisso que se baseia a euforia de nossos ministros. Pobre Edson Lobão!
  Com tantos milhoes e bilhões e barris e ministros e leis estampados nos jornais, perdemos a noção da dinheirama que rola por trás disso. E ninguém sabe quem ficará com o dinheiro do pré-sal... A educação, a saúde, a economia, a indústria bélica ou a tecnológica?
  Gozado, os impostos da contribuição não foram suficientes (para não dizer desviados), tomará então um rumo diferente a 'grana oleosa'?
  Para dúvias como essa serve a criação de uma estatal - Peto-sal, proteção e segurança de todo o processo garantidos! Até o poder emergir as cabeças...
  Petróleo não é necessariamente sinônimo de riqueza, quem fala em nome disso é a Nigéria, riquíssima em petróleo e em mais... NADA! Entristecedor e tudo resultado de uma má gestão.
  Se não quiserem cair na mesma tentação, os líderes políticos precisam firmar os pés no chão para depois cairem de braçadas.
  Não é com pessimismo que se rege um país, mas também não é com hipocrisia desfarçada de orgulho nacional que conquistamos títulos sociopolíticos e alimentamos a esperança do brasileiro.

14 de out. de 2009

Meu blog precisa ser atualizado, eu sei. Mas você também precisa ser mais esperto e nem é...

24 de ago. de 2009

Nova lei antifumo visa efeitos positivos

O Governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB) efetivou a nova legislação antifumo no dia 07 de Agosto de 2008, que proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivo e as áreas reservadas para fumantes, mas o permite em áreas livres. Uma pesquisa realizada em SP mostra que dos fumantes 71% aprovam a lei e o restante alega que o Estado não deve interferir na opinião pessoal e questiona as complicações causadas pelo cigarro.
A lei não contraria a escolha individual porque o cigarro continua exposto em diversos estabelecimentos de fácil acesso como padarias e supermercados; A proibição não está relacionada com a escolha do uso e sim com a limitação de áreas para fumantes, pois uma pessoa pode escolher entre fumar ou não, mas outra que recusa o cigarro não tem escolha entre respirar ou não a fumaça liberada por um fumante. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) comprovam que 30 milhões de brasileiros são adeptos do cigarro e 200 mil morrem por ano devido as suas complicações como: problemas respiratórios, câncer de pulmão, ataques cardíacos e dependência química. Mencionando ainda que a fumaça liberada seja mais perigosa para o fumante passivo, aumentando em 20% a espessura dos vasos sanguíneos e propicia problemas cardiovasculares.
O uso do tabaco é considerado uma doença porque seus componentes agem no cérebro e mudam suas configurações o que causa dependência da nicotina e vício, dificultando o não uso da droga. As campanhas assustadoras usadas no rótulo dos maços de cigarro funcionam apenas estatisticamente devido seu impacto limitado, porque 70% dos dependentes sabem dos malefícios trazidos pela droga, mas apenas de 5 a 10% conseguem parar.
Outro fato é que em muitas cidades os fumantes recebem tratamento o qual é feito através do SUS (Sistema Único de Saúde) e pago pelos contribuintes. Isso transmite uma lógica, o não fumante acaba pagando pelo tratamento de quem fuma.
Se unirmos a proibição com a conscientização, os efeitos serão positivos. Campanhas com aspectos educativos voltadas para crianças e adolescentes controlam e impedem o surgimento de novos casos de fumantes. Além disso deve haver a proibição total e absoluta de qualquer tipo de propaganda que estimule ou influencie o uso do tabaco.
Quanto mais dificuldade menos o indivíduo fuma, isso mostra que a lei também é benéfica para o fumante e com o controle da legislação a eficiência da lei é garantida.