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24 de ago. de 2009

Nova lei antifumo visa efeitos positivos

O Governador do Estado de São Paulo, José Serra (PSDB) efetivou a nova legislação antifumo no dia 07 de Agosto de 2008, que proíbe o fumo em ambientes fechados de uso coletivo e as áreas reservadas para fumantes, mas o permite em áreas livres. Uma pesquisa realizada em SP mostra que dos fumantes 71% aprovam a lei e o restante alega que o Estado não deve interferir na opinião pessoal e questiona as complicações causadas pelo cigarro.
A lei não contraria a escolha individual porque o cigarro continua exposto em diversos estabelecimentos de fácil acesso como padarias e supermercados; A proibição não está relacionada com a escolha do uso e sim com a limitação de áreas para fumantes, pois uma pessoa pode escolher entre fumar ou não, mas outra que recusa o cigarro não tem escolha entre respirar ou não a fumaça liberada por um fumante. Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) comprovam que 30 milhões de brasileiros são adeptos do cigarro e 200 mil morrem por ano devido as suas complicações como: problemas respiratórios, câncer de pulmão, ataques cardíacos e dependência química. Mencionando ainda que a fumaça liberada seja mais perigosa para o fumante passivo, aumentando em 20% a espessura dos vasos sanguíneos e propicia problemas cardiovasculares.
O uso do tabaco é considerado uma doença porque seus componentes agem no cérebro e mudam suas configurações o que causa dependência da nicotina e vício, dificultando o não uso da droga. As campanhas assustadoras usadas no rótulo dos maços de cigarro funcionam apenas estatisticamente devido seu impacto limitado, porque 70% dos dependentes sabem dos malefícios trazidos pela droga, mas apenas de 5 a 10% conseguem parar.
Outro fato é que em muitas cidades os fumantes recebem tratamento o qual é feito através do SUS (Sistema Único de Saúde) e pago pelos contribuintes. Isso transmite uma lógica, o não fumante acaba pagando pelo tratamento de quem fuma.
Se unirmos a proibição com a conscientização, os efeitos serão positivos. Campanhas com aspectos educativos voltadas para crianças e adolescentes controlam e impedem o surgimento de novos casos de fumantes. Além disso deve haver a proibição total e absoluta de qualquer tipo de propaganda que estimule ou influencie o uso do tabaco.
Quanto mais dificuldade menos o indivíduo fuma, isso mostra que a lei também é benéfica para o fumante e com o controle da legislação a eficiência da lei é garantida.